Comportamento alimentar

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O comportamento alimentar é desenvolvido desde a infância. Nesse processo, é influenciado por múltiplos fatores, entre eles estão a genética, e o ambiente (os hábitos familiares, cultura, mídia, oferta e possibilidade de escolha do alimento). 

Sabe-se que o comer é mais do que uma ação para suprir necessidades fisiológicas, já que representa também uma das maiores fontes de prazer para o ser humano. A interação com o alimento começa desde cedo, quando ainda somos bebês, envolvendo desde sempre aspectos emocionais. Nesta fase do desenvolvimento, a alimentação está fortemente vinculada ao afeto e à sensação de proteção trazidos pelo contato com a mãe. Nessas complexas interações ao longo da vida, muitas pessoas acabam desenvolvendo a chamada "fome emocional". Comer quando está ansioso, sem fome, apenas para não "desperdiçar " ou como alívio de estresse são formas desse comportamento emocionalmente condicionado, que difere da chamada "fome física" entre uma refeição e outra. Nessas situações é importante se perguntar: "Eu estou realmente com fome?".

O comportamento alimentar é muito reforçador e acaba sendo usado como "válvula de escape emocional". Assim, é interessante pensar em atividades tão prazerosas quanto o comer para que o indivíduo tente fazer substituições quando estiver experimentando sensações e emoções desagradáveis. Sair para passear com o cachorro, ligar para um amigo, ir correr, ouvir sua música favorita são alternativas mais saudáveis e menos prejudiciais.


A terapia cognitiva comportamental pode ajudar ao desenvolver estratégias, como as apontadas acima, para lidar e reduzir compulsões, auxiliando assim na melhoria do comportamento alimentar do indivíduo. Como se trata de um fenômeno complexo e multifatorial, costuma-se fazer um trabalho de parcerias e encaminhamento para o nutrólogo, o nutricionista e o educador físico. 

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