A Educação tradicional no Brasil e no mundo historicamente priorizou os aspectos cognitivos, ou seja, os conhecimentos programáticos dos
currículos escolares, como português, matemática, geografia, história entre outras disciplinas. Em virtude disso, os aspectos sociais e emocionais foram
negligenciados por muito tempo (Abed, 2014).
Nos últimos
anos, o mundo passou por muitas transformações com a Globalização. Nesse processo, muitas crenças que permeavam as instituições sociais
foram repensadas. Com o campo
educacional não foi diferente, pois se percebeu que a aprendizagem envolve não
só aspectos cognitivos, mas emocionais e sociais. Assim, percebeu-se também a
necessidade de investir no desenvolvimento de habilidades como selecionar e
processar informações, tomar decisões, trabalhar em equipe, resolver problemas
e lidar com as emoções (Abed, 2014).
As
habilidades socioemocionais são conhecimentos, atitudes e
habilidades necessária para manejar as emoções, planejar e alcançar
objetivos, sentir e demonstrar empatia
pelos outro, estabelecer e manter relacionamentos positivos e fazer decisões
responsáveis.(Casel,2015)
Muitos comportamentos de risco como uso de
drogas, violência, bullying e evasão escolar podem ser prevenidos ou reduzidos
quando são desenvolvidas as habilidades socioemocionais. A boa notícia é que essas habilidades podem ser desenvolvidas. Atualmente, há alguns programas
estruturados que visam desenvolvê-las em escolares e através de uma educação
familiar que forneça apoio e suporte emocional (Casel, 2015).
Um desses programas é o FRIENDS (http://entrepsi.blogspot.com.br/2015/04/o-que-e-o-metodo-friends.html), que eu acredito muito e por isso, trabalho com esse método. Bons psicólogos cognitivos comportamentais podem ajudar nesse processo ao utilizar o treino das habilidades sociais. Essa prática pode ajudar nos estudos, no trabalho e na vida de uma maneira geral.
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